domingo, 20 de janeiro de 2008
O Elogio do Silêncio
"PAPAGAIO
Falava um papagaio na gaiola
com uma rapariga que estava no café.
Que dizia? Não se percebia.
Não tinha importância. O ruído
da música na esplanada como um motor
irritante, as conversas, o vento
que soprava e o cão que ladrava,
tudo fazia desse momento banal
a circunstância em que podia
adivinhar-se a nossa condição."
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