domingo, 28 de dezembro de 2008

Contos do não-tempo






" Uma das características dos contos do não-tempo é a sua confiança nos ideais. (...) A única descoberta talvez não seja a de litorais novos, mas também o que deles regressa. A experiência mais rica e completa, porque não depende apenas de nós ou da vontade etérea. Nestes contos, as vivências e as ideias encontram-se juntas. São um reflexo positivo da própria europa. Algumas veredas que suscitam relutância aparecem como algo valioso que merece ser percorrido."
Do prefácio de Joel Henriques


Rodrigo Siqueira Batista nasceu no Rio de Janeiro, em 1971. É coordenador do Curso de Graduação em Medicina do Centro Universitário da Serra dos Orgãos. Os seus trabalhos académicos têm incidido nas áreas da Ecologia, Filosofia, Física, Imunologia, Neurociências e Nutrição.
Publicou também romance e poesia e contos.
Recebeu vários prémios científicos e literários.




PVP. 7 euros

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Apresentação do livro "A Claridade", de Joel Henriques

Bombarral, 1 de Novembro de 2008
Livraria "Caneta azul"

Joel Henriques lê um poema do seu livro "A Claridade"





A "Caneta azul"
encheu-se de um público atento

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Ambiguidade oriental

Sempre houve a tendência, ao longo do tempo, para aproximar a sensibilidade da poesia. Quando a poesia anda muito próxima de uma experiência vivencial, de uma impressão tingida emocionalmente, logo tal aproximação se faz. O mesmo acontece quando a poesia se aproxima de uma expressão que se encontra marcada pela ambiguidade. É bem conhecida a circunstância de algumas línguas da Ásia Oriental serem imanentemente ambíguas. A ambiguidade que é própria da poesia acaba por incorporar a ambiguidade que existe já na língua que a exprime.
Vem isto a própósito de uma sensibilidade muito especial. Manuel Silva-Terra publicou uma ampla recolha de haiku com o título As cigarras vão morrer. A exiguidade verbal desta forma da poesia japonesa - apresenta-se como uma sequência de três breves versos - não compromete a sua irradiação a partir de uma implícita asociação de imagens. Daí a sua plenitude. (...)
(Fernando Guimarães, JL, 24 de Setembro de 2008)

Apresentação do livro "João Lúcio", de Edgar Pires Cavaco

Olhão, 26 de Outubro de 2008












O actor Rui Cabrita fez a leitura de poemas de João Lúcio no chalet onde viveu o poeta.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

A Claridade


"POEMA INCOMPLETO

Este poema nascerá com o dia
naquele instante inteiro, ausente de limites.

Só o encontrarei diante do rosto
da eterna novidade.

As suas palavras serão ditas por outras vozes
e terão a sua pulsação verdadeira.

Apenas o terminarei quando algo nascer,
não quando tiver preenchido
as páginas sempre incompletas.
Virá nos ritmos primordiais onde vive."


PVP. 8, 40 euros

Alentejanando



"Cruzando os sabores com história, Joaquim revela os seus gostos e experiências gastronímicas e consegue, literalmente, dar-nos uma imagem da cozinha tradicional alentejana. Um trabalho, ou melhor, uma devoção pelos aromas, sabores e saberes do Alentejo (...)"
Paula Matos dos Santos, Pessoas e Lugares

PVP. 10 euros

domingo, 7 de setembro de 2008

Apresentação do livro "o que sobra"



Livraria ARQUIVO, em Leiria, no dia 5 de Setembro de 2008

"Alguém escreveu sobre "O Que Sobra" que se trata de uma poesia do espaço - do espaço que nos envolve, que é o espaço físico onde moramos, português, mas também o da viagem - há neste livro poemas sobre o visto/sentido e transfigurado em palavra poética - o espaço alentejano e redondezas, mas também o da Arrábida, o do deserto e sobretudo até o da errância, o espaço cósmico - ver, por ex, Pescador de Pérolas - (pág 18) - o do quase recheado de lembranças histórico - culturais e míticas árabe - andaluz, Toledo, Granada, Cádiz, Gibraltar, Tânger - e europeu. O olhar não é de Mestre Caeiro, que não conseguiu, apesar de tanto o desejar, recuperar o "olhar nítido como um girassol que tem uma criança ao nascer" (...). "

Amélia Pinto Pais

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

o que sobra


OS PÉS NUS

"Descalça as botas de caminheiro

Respira com os pés nus
a voz solitária da terra

Sabedoria é saber calar
saborear o som do silêncio

Sê sábio escuta o vento
no alto dos cabeços"

PVP. 7, 35 euros

domingo, 24 de agosto de 2008

JOÃO LÚCIO evocação de um poeta


"O autor viveu retirado nas areias meridionais de Portugal, entregue à composição das suas sinestesias, na atonia quase absoluta do movimento literário do Portugal do seu tempo; foi um eremita e um contemplativo como se tira da casa que mandou construir à beira-mar, no isolamento de um pinhal. Não espanta pois o desconhecimento em que a sua poesia viveu, sem crítica e sem público. A excepção foi Teixeira de Pascoaes (...) "



PVP. 9 euros

da felicidade

"Da Felicidade trataram todos os grandes pensadores, desde a Antiguidade, até aos nossos dias - Platão, Aristóteles, Epicuro, Epiceto, Séneca, Marco, Aurélio, Santo Agostinho, São Tomás de Aquino, John Stuart Mill, Schopenhauer... Num sentido, pode, perfeitamente, afirmar-se que, em última análise, toda a filosofia, enquanto sabedoria de vida, outra coisa não visa senão a felicidade."



PVP. 9 euros

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Sobre Beltenebros - Contos Venusianos

"(...) Jorge Mantas nasceu em 1972 e publicou duas obras de ficção em edições confidenciais: "Sensurround" (2002) e "Os Ruídos Românticos de Fausto" (2003). Parece óbvio que vive mergulhado em livros - o primeiro texto desta nova colectânea começa dizendo: "A literatura é a minha casa." E o último texto termina: "E uma noite, a literatura produziu o milagre da carne." "Beltenebros" é menos um exercício da "literatura erótica" do que uma tentativa de escrever erotismo através da literatura. Os contos estão cheios de musas misteriosas, aparições em escadarias, sereias coroadas de flores. E a dimensão "venusiana" nasce desses ecos culturais e não tanto das cenas propriamente carnais. Toda a figuração feminina aponta aliás para o fantasmático e o mitológico.
É uma fantasia não estritamente sexual. As personagens masculinas têm de facto uma "ideia do amor" e procuram amor pelas cidades europeias: Potsdamer Platz, no cemitério de Highgate ou nuns Champs-Élysées que se transformaram literalmente nos Campos Elísios gregos. Viciados da beleza feminina, estes belos tenebros vivem em exaltação constante e excitação casional. As raparigas que por aqui passam não são pessoas mas utopias, impossíveis ou fugidias. Daí que os contos privilegiem estados de transição, como sono agitado e as madrugadas insones. Uma das histórias imagina mesmo uma "sociedade secretas de sonhos" que lembra os anjos de Wim Wenders. (...)"
Pedro Mexia, in Público (18-7-08)

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Conversas à Volta dos Conventos


Um livro precioso reencontrado nos claustros.

Edição: Casa do Sul / Oficinas do Convento; 2002
Textos de:
Ana Fátima Pagará
Ana Lúcia Barbosa
Alexandre Pais
Aurora Carapinha
Elisa Lessa
Francisco Pato de Macedo
Frei Bento Domingues
João Appleton
João de Almeida
João Miguel Simões
Joaquim Cerqueira Gonçalves
Jorge Gaspar
José Augusto Mourão
José Pedro Duarte Tavares
Laurinda Abreu
Margarida Calado
Margarida Coelho
Margarida do Céu Simões Tereno
Paulo Henriques
Paulo Varela Gomes
Teresa Campos

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Lançamento do Livro "À Flor da Pele"



Sessão à volta do livro "À Flor da Pele", de António Carlos Cortez.

Esta apresentação decorreu na Biblioteca Pública de Évora, dia 20 de Junho.

[na foto, da esq. para a dir.: António Cândido Franco, Manuel Silva-Terra, António Carlos Cortez]

sábado, 31 de maio de 2008

Lançamento da antologia "As cigarras vão morrer"

Decorreu no dia 30 de Maio, na Biblioteca Pública de Évora, a sessão de lançamento da antologia de Haiku "As cigarras vão morrer". A apresentação do livro foi feita por Manuel Silva- -Terra, que seleccionou e traduziu os textos, e por Margarida Morgado, poeta e viajante do mundo e das palavras.

sábado, 24 de maio de 2008

As Cigarras vão Morrer. Haiku, Uma Antologia





As cigarras vão morrer -
mas no seu canto
nada o anuncia
(Matsuo Bashô)




Ao cair da noite
um sapo
vomita a lua!
(Masaoka Shiki)





Uma porta desconjuntada -
como fechadura
um caracol!
(Kobayashi Issa)

quarta-feira, 21 de maio de 2008

À Flor da Pele


"Verão


Oiço na noite o rumor do Verão na folhagem
imitadora das águas e das dunas


Na noite uma trémula mão de passagem
limita-se à tua pele às escuras"

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Apresentação do Livro "À flor da pele"

A apresentação do livro À flor da pele, de António Carlos Cortez, foi feita pelo Prof. Fernando Pinto do Amaral na livraria Bulhosa, em Lisboa, no dia 6 de Maio de 2008




sábado, 5 de abril de 2008

Vimieiro


"Tomando como espaço de análise os limites actuais da freguesia do Vimieiro, o estudo aventura-se pelo tempo longo, concebendo hipóteses e coligindo factos que vão desde a pré-história até ao século XX."

Beltenebros


"Conheci-a em sonhos há uns meses atrás, numa noite quente de Verão. Sonhei-a pela primeira vez na grande avenida marginal de Thessaloniki, uma espécia de entrada para o Próximo Oriente."

Ricardo III


"RICARDO: Entre mim e os desejos da minha alma erguem-se os meus irmãos, e toda a sua imprevista descendência, para ocuparem o seu lugar antes que eu consiga ocupá-lo."

EBORA LIBERALITAS IVLIA ou Um Amor Antigo


"Calma e ainda cálida está a noite, aqui em Ebora Liberalitas Ivlia, neste remoto Agosto, um dos últimos do século segundo depois de Cristo nascido. Agosto, dizemos bem, porque agora é assim que se designa, em louvor e memória do imperador Augusto, o mês que antes se chamava Sextilis."

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Teatro de Marionetas


"A publicação do conjunto de comunicações e mesas redondas sobre o teatro de Marionetas apresentadas por investigadores e marionetistas portugueses e estrangeiros nas três primeiras edições do Seminário Internacional do Teatro de Marionetas realizadas em Évora em 1997, 1999 e 2001 é o resultado de uma preciosa colaboração entre o Centro de História de Arte de Universidade de Évora (CHA) e a Bienal Internacional de Marionetas de Évora organizada pelo Centro Dramático de Évora (BIME-CENDREV)."

Património e Mundialização


"Que significa hoje o termo "património"? Para esgotar o seu conteúdo teríamos de fazer um inventário borgesiano. Não designa esta palavra, simultaneamente, todos os objectos naturais todas as obras culturais, materiais e imateriais, todas as tradições, actividades, crenças, pertecentes a um passado distante e cada vez mais recente, e valorizadas devido ao seu interesse histórico, científico, artístico, afectivo e identitário? (...)"

Arte de Sonhar


"19 de Maio, 1997 - Encontro com Helena Veiga de Oliveira, que conheceu de muito perto o tradutor alemão de Pascoaes. Peço-lhe o retrato rápido de Albert Vigloeis Thelen.
-Poliglota, artista manual, contador de histórias, que detestava a televisão, os políticos, os padres e os militares."

Livro da Ignorância


"Há vozes que acordam
para os sonhos.
Vives nas palavras que te sonham."

Calafrio



"Louco louco

Aprendi, desde muito cedo, que se quaria manter a minha sanidade mental, a independência, teria de me fingir um pouco louco. E foi o que fiz desde então"

domingo, 20 de janeiro de 2008

Évora em Eça



"A breve passagem de Eça de Queiroz por Évora (de Janeiro a Julho de 1867) está relacionada com o facto de ter sido convidado a fundar e dirigir um jornal na cidade, quando preside ao Governo da nação Joaquim António de Aguiar. Está-se então no final do ano de 1866, quando se debatem no país e no parlamento questões candentes (...)"

Do Milénio & outras Crónicas


"Milénio, ano mil, celebração, espera ou temor?
A resposta, provavelmente, diluir-se-á na súmula de uma imaginação ávida e, por vezes, tormentosa, mas que jamais conheceu fronteiras. (...) Que milénios são esses que nos perseguem a fragilidade da memória e, sobretudo, a nossa própria e inapercebida inquietação?"

José de Carvalho


"CORPO é o elemento que caracteriza, em José de Carvalho, simultânea e transversalmente, a vida, a obra e o homem. De forma quase fetichista, o corpo foi o motivo, o meio, a matéria - e o que por trás dela também é obra - de toda a produção artística de José de Carvalho. Mas José de Carvalho, apesar do corpo todo, não foi um body-artist. José de Carvalho não foi, apesar de toda a matéria, um informalista ou um artista mérico. Não foi um artista minimalista, nem neo-figurativista, nem mesmo neo-expressionista ou conceptualista. José de Carvalho não foi video-artist nem foi a fotografia o seu meio de eleição. Não foi um artista da pintura por excelência, não foi o da escultura, nem tão pouco do desenho. José de Carvalho não foi artista de nenhuma destas correntes exclusivamente, mas de todas um pouco; não usou apenas uma destas técnicas, mas serviu-se de todas.
José de Carvalho foi, genericamente, um artista da pós-modernidade.

Água de Prata


"Viveu na mesma casa que o Eça, em Évora. Adora o flamenco, conhece como ninguém a luz de Vermeer e fascina-o a palavra "perdição". Não conhece grandes diferenças entre ele, a luz e a natureza.(...) É o José M. Rodrigues, fotógrafo galardoado, guradador de imagens e de augúrios. Mestre em cristais, auras e outros ofícios."

O Elogio do Silêncio



"PAPAGAIO

Falava um papagaio na gaiola
com uma rapariga que estava no café.
Que dizia? Não se percebia.
Não tinha importância. O ruído
da música na esplanada como um motor
irritante, as conversas, o vento
que soprava e o cão que ladrava,
tudo fazia desse momento banal
a circunstância em que podia
adivinhar-se a nossa condição."

Os Três Primeiros Cadernos


"Em Abril enxertei uma pereira
veio geada e queimou-a.
Foi uma geada negra
feroz.


Agora a pereira rebentou de novo
rente à terra.


A vida recomeça sempre
quando as raízes estão firmes."

Alentejanando


"Cruzando os sabores com história, Joaquim revela os seus gostos e experiências gastronímicas e consegue, literalmente, dar-nos uma imagem da cozinha tradicional alentejana. Um trabalho, ou melhor, uma devoção pelos aromas, sabores e saberes do Alentejo (...)"
Paula Matos dos Santos, Pessoas e Lugares


















[2ª edição]



















[1ª edição]

Audição


"Um actor chega ao palco para efectuar uma audição, que vira publicitada no jornal. O estranho é ninguém mais ter comparecido naquele teatro, nem júri para o avaliar, nem colegas candidatos. Mas desistir não é com ele. Apresentará na solidão da cenaa ficção que trouxe preparada. E o espectáculo acontece."

Um Édipo


"Tirésias, o velho xamã cego, é visitado por Jocasta, que recusa a dar-se por morta. Jocasta esconde o vergão negro de enforcada com um lenço longo cruzado no pescoço. Antes de ambos surgirem ou falarem, ouve-se a Melodia de Manto (ver partitura em anexo), entoada por esta personagem."

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Das Cercas dos Conventos Capuchos


"O livro que agora se publica Das Cercas dos Conventos Capuchos da Província da Piedade é o resultado do trabalho de fim de curso da licenciatura em Arquitectura Paisagista apresentado por António Xavier. A investigação desenvolvida, a originalidade do tema, a procura de uma identidade tipológica entre as várias cercas estudadas, a relação destas com o topus onde se inscrevem e com o Universo de espiritualidade que representam, rapidamente transformaram este trabalho de carácter académico numa proposta de investigação que desde logo o centro de História de Arte da Universidade de Évora acolheu na sua linha de investigação sobre Paisagem.
No deserto editorial sobre a temática da paisagem, que caracteriza a realidade portuguesa, o livro de António Xavier constitui-se como uma possibilidade de reflexão sobre a teoria e a construção da Paisagem, em Portugal."
Aurora Carapinha - Arquitecta Paisagista

Crónicas com Évora em Fundo


"ABERTURA
Tem o leitor em suas mãos algumas historietas, todas elas independentes umas das outras, mas todas sobre a cidade de Évora.
Quadros simples ou um tanto elaborados, elas são divertimentos literários, tecidos de fantasia, de história e até de lenda, sempre com Évora em funo.
Património mundial pela sua realidade física e valores culturais, esta bimilenar cidade constitui matéria quase infindável para ser mormente em termos literários."

O Eunuco de Inês de Castro, Teatro no País dos Mortos



"E eis aqui esta peça, O Eunuco de Inês de Castro, um ramo novo e viçoso de uma árvore enorme. Nele podemos identificar o que de melhor a temática inesiana produziu ao longo destes séculos. Se atentarmos para o subtítulo, Teatro no país dos mortos, já notaremos a presença da tensa relação entre tempo e eternidade. A acção dá-se no não-espaço do não-tempo, o país dos mortos, onde, segundo algumas tradições, o homem está finalmente livre de tudo aquilo que o constrange em vida."

Patrícia da Silva Cardoso, do prefácio: Inês de Castro, tudo de novo sob o sol

Perfil de Odessa


"as bruxas
dançam nuas
em lua cheia
as almas cruas
em roda inteira!
gritam e matam
saciam o sangue
nos homens que vêem
nas sombras que passam."

O que não pode ser dito



"Um espaço para as pálpebras para que o corpo se

palpe e se apague na continuidade da nascente."

Tectos Barrocos em Évora


"Só se poderá avaliar acultura artística em Portugal quando houver um conhecimento completo da catalogação da pintura, da escultura, da arquitectura, enfim, da toda a manifestação da "forma artística" do país. Neste momeno, procurou-se associa todos os tectos barrocos do centro histório da cidade de Évora numa rápida interpretação; avaliar a sua produção; os possíveis modelos dd criação; os seus aspectos técnicos e, finalmente, a sua mensagem cultural, ou seja, procurar conhecer o seu significado no tempo e no espaço."
M.M.M.

Campos Magnéticos


" Embarcação

Uma mulher regressa a casa
pelo caminho das hortas

À cabeça traz um cesto de verga
cheio de couves e rama de videira
para as cabras. Lá dentro
bem aconchegado
O seu menino balança
Balança compassadamente ao ritmo
da mãe"